quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Nosso programa- Flusser

No texto que nos lemos, chamado "nosso programa", do Flusser, são apresentadas três tipos de ideias que foram usadas pela sociedade ao longo dos tempos, tratando da liberdade dos indivíduos, sendo classificadas como finalística, causalística e programática. A lógica que melhor definida é a finalística, com o intuito  de atribuir significado aos eventos ocorrentes, ou seja, ela "prevê" as ações que ocorrem com base no futuro. A causalística, pode ser considerada o contrário da finalística, uma vez que, os eventos ocorrentes são consequências dos eventos passados, portanto, há uma relação de causa e efeito em todas as coisas. Em seguida, vem a programática, que seria a lógica do acaso. A programática nos da a liberdade que a finalista não e capaz de dar. Dessa forma podemos criar opções, mudando sempre o final de algo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Idéia do objeto interativo

Meu objeto era a taça de vinho e eu a relacionei com um isqueiro  e uma mandala. Relacionei as três coisas de acordo com o reflexo, a iluminação  e o movimento da base de cada um, respectivamente. Logo, vou fazer meu objeto baseado no reflexo a partir da iluminação.

Crítica ao croqui

http://angelacarolinab.blogspot.com.br/2016/08/desenho-com-um-ponto-de-fuga.html?m=1
O croqui não segue o ponto de fuga, e não tem muita riqueza de detalhes, o que deixa o desenho vago e um pouco confuso. A dona do desenho poderia aprimorar e traçar melhor os pontos de fuga.

domingo, 7 de agosto de 2016

Roupa X Arquitetura

No que tange a comparação entre "roupa" e arquitetura" pode-se dizer que existem muitas semelhanças e diferenças. Apesar de vestimentas serem muito diferentes da ação de edificar e projetar, as duas coisas se fundem, visto que, as duas são capazes de representar, mesmo que de maneiras diferentes, uma cultura, uma personalidade, uma emoção, classes sociais, e diversas outras coisas. 
Entretanto, a arquitetura, por sua vez, é capaz de modelar e caracterizar um ambiente, onde pode se perpetuar po séculos, sendo visitados por milhares de pessoas e ser vista de diferentes formas, já as roupas estão sempre em transição e dependem da "moda" do momento, dependendo de quem as vestem, e como as vestem. Enquanto a arquitetura é capaz de traduzir de diversas formas um sentimento/pensamento através de construções, monumentos e etc, a roupa é capaz de traduzir somente um pensamento individual, sendo carregado apenas no corpo, e não em um ambiente onde pode ser eternizado.

"Design: obstáculo para remoção de obstáculos?" de Vilém Flusser

Flusser em seu texto, nos propõe a olhar nossa conduta como produtores de uma cultura. Portanto, cabe a nós, projetarmos obstáculos para remover outros projetados anteriormente. Assim, o problema da configuração dos objetos pode ser instaurado, problema esse que coloca o objeto em um patamar de caminho para o progresso, mas que ao mesmo tempo, mostra que eles obstruem nosso caminho, traçando um paradigma. Segundo a visão do autor, seria necessário criar uma problemática, para superar outra, deixando a nova problemática no caminho. Ou seja, partir do momento que superamos um obstáculo, criamos um novo, nos tornando responsáveis por tal obstáculo que outras pessoas enfrentarão. Cabe a nós a responsabilidade de saber criar e depois poder responder pela criação, caso algo ocorra de maneira errônea.

"Animação Cultural" de Vilém Flusser

O texto "animação cultural" mostra que sob a visão dos objetos, os humanos sempre tiveram noção da superioridade dos objetos em relação aos mesmos, e procuraram reprimir o complexo de inferioridade tentando demonstrar controle sobre eles. Mas, quanto mais evoluímos, mais dependente somos dos objetos, visto que, eles tem uma capacidade de expressão e sentido que, em sua maior parte, são superiores as nossas. Com isso, ao longo do texto, pode-se perceber que o homem é dependente e refém de algo criado por ele mesmo, demonstrando a relação de superioridade do objeto. O que gera uma quebra de paradigmas, ou seja, a "revolução cultural" citada no texto, que sugere uma ideia de libertação do "objeto" ao significado ditado pela humanidade. Em suma, os objetos almejam alcançar uma sociedade onde a humanidade viveria em função dos mesmos, sendo animada por estes, e não o contrario.

Em contrapartida, ha quem diga que a humanidade possa deter o poder sobre os objetos criados, e consiga "quebrar" a dependência da relação homem-objeto, visto que eles são seres inanimados. No entanto, o objetivo do texto é mostrar para as pessoas a necessidade de criar situações com os objetos e suas utilidades, não limitando-se somente ao obvio, lembrando que, são os objetos o legado de uma historia, são eles que eternizam cada um de nos e a cultura, que preenchem e animam ambientes e os diferenciam na nossa ausência. Assim, faz-se necessário uma reflexão de dependência mutua entre homens e objetos, podendo observar os dois, como seres animados.