O texto "animação cultural" mostra que sob a visão dos objetos, os humanos sempre tiveram noção da superioridade dos objetos em relação aos mesmos, e procuraram reprimir o complexo de inferioridade tentando demonstrar controle sobre eles. Mas, quanto mais evoluímos, mais dependente somos dos objetos, visto que, eles tem uma capacidade de expressão e sentido que, em sua maior parte, são superiores as nossas. Com isso, ao longo do texto, pode-se perceber que o homem é dependente e refém de algo criado por ele mesmo, demonstrando a relação de superioridade do objeto. O que gera uma quebra de paradigmas, ou seja, a "revolução cultural" citada no texto, que sugere uma ideia de libertação do "objeto" ao significado ditado pela humanidade. Em suma, os objetos almejam alcançar uma sociedade onde a humanidade viveria em função dos mesmos, sendo animada por estes, e não o contrario.
Em contrapartida, ha quem diga que a humanidade possa deter o poder sobre os objetos criados, e consiga "quebrar" a dependência da relação homem-objeto, visto que eles são seres inanimados. No entanto, o objetivo do texto é mostrar para as pessoas a necessidade de criar situações com os objetos e suas utilidades, não limitando-se somente ao obvio, lembrando que, são os objetos o legado de uma historia, são eles que eternizam cada um de nos e a cultura, que preenchem e animam ambientes e os diferenciam na nossa ausência. Assim, faz-se necessário uma reflexão de dependência mutua entre homens e objetos, podendo observar os dois, como seres animados.
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